domingo, 31 de outubro de 2010

Mais uma vitória!

O FCP venceu ontem por um golo a Académica e continua imparável no campeonato deste ano. A uma semana do grande clássico com o SLB, o FCP mostra que os títulos, por si só, não fazem campeões, mas são os campeões que fazem os títulos, que trabalham para eles e que, por isso, merecem conquistá-los.

A todos os que, no início da época, acusavam André Villas-Boas de não ter currículo suficiente (leia-se não possuir títulos) e de ser demasiado jovem para assumir um cargo de tanta responsabilidade e de tanto peso histórico como o de treinador do FCP, o seu até agora percurso de vitórias no FCP aí está para provar que ser jovem e possuir um currículo ainda não muito extenso/conhecido não representa de forma alguma um obstáculo nem um défice de capacidades e competências.

André Villas-Boas tem-se revelado bem à altura do enorme desafio e responsabilidade que lhe foram atribuídos, tornando-se assim um bom exemplo de que se aos mais jovens forem dadas as devidas oportunidades eles conseguem agarrá-las com empenho, rigor e profissionalismo. É também isto, para além das vitórias do FCP, que me deixa muito satisfeita com o óptimo desempenho da equipa.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Subscrevo!

"No nosso tempo, o preço que temos de pagar pela fidelidade qao Evangelho já não é ser enforcado, desconjuntado e esquartejado; é antes, e de modo frequente, ser excluído, ridicularizado ou parodiado."

Bento XVI, Hyde Park, 18 de Setembro de 2010

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

A polémica dos "graffiti" entre a Câmara Municipal do Porto e o PCP

Nos últimos dias, os graffiti têm sido motivo de bastante controvérsia entre a Câmara do Porto e o PCP. Segundo uma notícia publicada ontem no Público, a Câmara do Porto acusa o PCP de "graffitar" alguns dos espaços públicos da Invicta (uma parede na rotunda da Boavista, uma outra no exterior da Escola Infante D. Henrique e uma terceira na rotunda do Bessa, o que acabou por não se concretizar devido à intervenção da Polícia Municipal), no que a Câmara designa ser um acto de "vandalismo público". Como também se lê na referida notícia, a autarquia denunciou ao Ministério Público o caso dos graffiti do PCP nesses três locais da cidade, "por entender que são potencialmente conformadores de práticas previstas e punidas pelo Código Penal". O PCP contrapõe, dizendo-se vítima de "repressão municipal" e afirmando que a Câmara "tem dois pesos e duas medidas" por permitir, por outro lado, "uma excessiva promoção comercial de marcas, que é um atentado ao espaço público".

Não julgo tratar-se de uma tentativa por parte da Câmara do Porto de coarctar a liberdade de expressão do PCP, mas de reprovar a forma (o suporte) em que essa liberdade de expressão é exercida. Os fins não justificam todos os meios e danificar os espaços públicos do Porto quando existem tantas outras formas legítimas de manifestação ideológica não parece um modo digno de exercício de um direito. Ou será que "graffitar" as zonas da cidade do Porto só será uma prática lesiva do espaço arquitectónico e paisagístico portuense se for efectuada por qualquer outro organismo?

Surpreende que o PCP, que tão insistentemente defende a necessidade de requalificação das zonas urbanas mais degradadas contribua, com esta sua noticiada acção, para agudizar a deterioração dos espaços públicos da Invicta, numa demonstração de deseducação cívica.

Quer se goste ou não dos painés publicitários das marcas que ocupam determinadas áreas da cidade, o certo é que eles são temporários e facilmente removíveis, sem custos para o erário público, resultando além disso em receita para a autarquia durante o período em que se encontram afixados. Já os graffiti em espaços públicos persistem aí por tempos infindáveis e agravam o rol das despesas, obrigando todos os munícipes, via impostos camarários, a pagarem os danos infligidos à cidade.

Por muito que custe a alguns aceitar, "graffitar" independentemente do conteúdo "graffitado" é lesar o património que a todos compete respeitar e preservar.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

O Vinho trovisco soma e segue!

Com medalhas que apenas comprovam aquilo que todos os que o conhecemos já sabiamos, os vinhos trovisco somam e seguem!

Depois da medalha nacional de ouro para o tinto 2003 (concurso nacional de vinhos engarrafados 2010) novas e óptimas novidades se aproximam!

Para qualquer informação sobre este maravilhoso néctar dos Deuses contactar as autoras deste blog.

Que bom é ver os produtos portugueses de excelência a começarem a ter o merecido reconhecimento!

sábado, 3 de julho de 2010

Ajudas ou bloqueios

Na passada quarta-feira, a Comissão Europeia propôs como uma das medidas preventivas da estabilidade da zona euro que os países em risco de atingirem um défice superior a 3% do PIB sejam sancionados com a suspensão e, em casos extremos, com o cancelamento definitivo dos fundos comunitários de apoio à agricultura, à pesca e às regiões desfavorecidas.

Se Portugal, para prejuízo do seu desenvolvimento, tem estado a subaproveitar boa parte desses financiamentos, poderá vir a correr o risco de nem sequer lhe ser concedida a oportunidade de chegar a recorrer aos mesmos.

Com os sectores da agricultura e da pesca já minguantes e com uma economia desvigorada, o cenário não é animador (também) para Portugal. E se tivermos ainda em conta que a competitividade do país se joga cada vez mais também num contexto europeu, o que tem sido uma ajuda europeia poderá transformar-se, a aplicar-se essa medida, num sério bloqueio para nós.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Adeus Mundial

Desalento, frustração, tristeza foram alguns dos sentimentos vivenciados ontem à noite por todo o País, após o apito final. Infelizmente, ainda não foi desta vez que a Selecção Nacional concretizou o sonho de ser campeã mundial de futebol.

Não vou opiniar sobre o jogo, até porque, confesso, pouco percebo de futebol, mas quero salientar aqui uma observação curiosa feita hoje de manhã por um dos comentadores televisivos: enquanto o guarda-redes português, Eduardo, que foi considerado um dos melhores jogadores em campo, saiu em lágrimas, Pepe saiu, a rir-se, abraçado a um jogador espanhol, colega de equipa no Real Madrid.

Esta parece ser a diferença entre estar ou não estar de corpo e alma na e com a nossa Selecção. É caso para se dizer que são todos jogadores da Selecção Nacional, mas uns parecem sê-lo mais do que os outros.